Em uma iniciativa da Embrapa Trigo de Passo Fundo a Coopatrigo esteve recebendo na última terça-feira a visita de uma comitiva da Associação Brasileira da Industria do Trigo composta por vários representantes de moinhos do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais.
A comitiva esteve realizando um giro técnico pelo Rio Grande do Sul, visitando as cooperativas com o objetivo de conhecer melhor os processos de produção do cereal no estado, bem como também discutir e debater os principais problemas e anseios desta cadeia produtiva.
Na Coopatrigo eles foram recepcionados pelo presidente Ivo Batista, acompanhado do superintendente Luiz Flávio de Oliveira, assessor comercial Adriano Carloto e o coordenador técnico Marcos Pilecco.
Na oportunidade os representantes da industria moageira brasileira conheceram o descontentamento existente na região da Coopatrigo para com o trigo, que vem provocando uma diminuição de área plantada com esta cultura.
O Agrônomo Marcos Pilecco disse que os produtores juntamente com os órgão de pesquisa e a assistência técnica atenderam aos anseios dos moinhos, melhorando a qualidade do trigo gaúcho mas na hora de vender para cobrir os custos da lavoura não se recebe nem o preço mínimo. Já
Adriano Carloto falou das exigências das industriais para a aquisição do trigo, trazendo grandes dificuldades para a comercilização justamente na hora que o produtor necessita vender a sua safra.
O presidente Ivo Batista por sua vez disse que as industriais moageiras deveriam valorizar mais o trigo nacional e realizarem um esforço para que o produtor receba o preço mínimo estipulado pelo governo, já que os seus custos de produção são baseados nesta cotação. “Se o mercado não paga este preço, os moinhos deveriam ajudar aos produtores na pressão ao governo para a garantia dos preços mínimos”, afirmou o presidente dizendo que se isto não ocorrer a área de trigo tende a diminuir ainda mais.
Segundo Conrado Mariotti Neto, Diretor Institucional da Abitrigo, um dos objetivos da associação é o congraçamento de todos os elos da cadeia produtiva. “Queremos aproximar todos que integram esse setor e buscar soluções em conjunto. Assim, trouxemos um grupo de moageiros que representam uma parcela significativa da moagem nacional, mostrando a importância que o trigo do Rio Grande do Sul tem para nós”, afirmou o dirigente.
Ainda segundo o representante dos moageiros, eles entendem as posições apresentadas no encontro com a Coopatrigo, mas como o trigo é uma commodities, é o mercado internacional que dita as regras de precificação e cabe ao governo estipular normas e regras que possam garantir ao produtor os preços mínimos.
O diretor da Embrapa Trigo Sérgio Dotto disse estar muito satisfeito com a realização destas visitas, provocando uma aproximação destes dois elos importantes da cadeia produtiva do trigo que são produtores e industria.
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