O Superintendente da Coopatrigo Marcos Aurélio Pilecco esteve participando de uma comitiva que visitou a Austrália no início deste mês de outubro a convite da Nussed Brasil detentora das duas principais cultivares de Canola que são plantadas pelos associados da Coopatrigo dentro do seu Projeto de incentivo desta cultura que são a Diamond e a Nuola 300.
Marcos Pilecco registrou que foi uma excelente oportunidade de conhecer as novas tecnologias que estão em desenvolvimento para a Canola e verificar o País que possui uma das maiores áreas cultivadas com essa cultura, em torno de 3,5 milhões de hectares e com excelentes produtividades que ultrapassam os 4 mil kg por hectare, tanto que a Sede e os Laboratórios da Nussed estão localizados na Austrália. O Brasil tem apenas 80 mil hectares cultivas com Canola.
O dirigente da Coopatrigo disse que a Austrália possui apenas 20% do seu território agricultável, sendo o restante deserto. Além disso os plantios extensivos são de culturas como trigo, cevada e canola, não possuindo plantio de culturas como a soja e o milho. “É um país que não possui um regime de chuvas intenso, com a média anual ficando apenas entre 300 e 500 milímetros”, afirmou Marcos Pilecco; acrescentando que as altas produtividades se devem ao fato de as áreas plantadas serem planas não permitindo o escoamento das águas das chuvas e o solo ter uma camada agricultável de uns 20 cm fazendo com que a água também fique armazenada na superfície, não havendo erosão do solo.
Outras constatações do Superintendente Marcos Pilecco nesta sua viagem a Austrália foram as condições do solo que é bem diferente do solo do Rio Grande do Sul sendo muito rico em Potássio, ou seja, não necessita de adubação intensa, também o ciclo das cultivares de Canola é mais longo, com 7 meses de desenvolvimento, enquanto o ciclo aqui é de 5 meses, e também a aplicação de cobertura nitrogenada é bem superior às praticadas aqui no Rio Grande do Sul e praticamente não existe ataque de pragas nas lavouras.
Sobre as tecnologias que já estão sendo usadas na Austrália, Marcos Pilecco disse que eles já cultivam canola Roundup Ready, canola Clearfield e canola resistente a Herbicidas triazinas.
O Superintendente da Coopatrigo registrou que também teve a oportunidade de conversar com os pesquisadores que desenvolvem os híbridos de canola onde relatou que um dos problemas enfrentados no Brasil é abertura da siliqua após o amadurecimento da planta promovendo perdas de grãos, onde recebeu como respostas que serão desenvolvidos trabalhos de pesquisa para a solução deste problema.
Marcos Pilecco disse que já está repassando para os técnicos da Coopatrigo essa troca de experiência que obteve na viagem à Austrália, o que certamente vai ser muito importante para o Projeto de Canola que a cooperativa realiza com os seus associados.
Roberto Marques
Assessor de Comunicação Coopatrigo
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Cooperativa Tritícola Regional Sãoluizense Ltda.
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